O que é markup e como calcular

O que é markup e como calcular

Se você já ouviu falar inúmeras vezes sobre markup, mas não sabe ao certo o que é nem como calcular, aproveite este artigo que preparamos para tirar todas as dúvidas sobre este conceito tão importante em gestão financeira.

Com ele você poderá ter certeza se o preço de venda de um determinado produto, ou, serviço está correto, se este irá cobrir os custos de produção e distribuição, os encargos e por fim se será possível atingir seu lucro almejado.

Neste artigo, vamos abordar o markupde forma preparativa, você irá encontrar as seguintes questões:

  • O que é Markup? 
  • Como funciona?
  • Como calcular o Markup?
  • Quais variáveis devem ser consideradas no cálculo?
  • Como é feito a Precificação Com o Markup?
  • Markup divisor e Markup multiplicador;
  • Diferença entre Markup e a margem de lucro.

O que é o Markup?

markup é um índice utilizado para o desenvolvimento da precificação de venda, ele indica quanto o preço do produto ou serviço está acima do seu custo de produção e distribuição. Significa diferença entre o custo de um bem ou serviço e seu preço de venda.

Não existe um índice de markup ideal, pois este índice difere, conforme o tipo de produto ou serviço, a indústria em que ele está inserido e o nível de competitividade do mercado.

Como funciona este índice?

Para que você encontre a forma ideal do uso para o seu negócio é necessário que você relacione as despesas fixas e variáveis, os custos operacionais, impostos, encargos e os demais gastos da empresa com as suas atividades. 

Saiba a importância de controlar os custos e despesas de sua empresa neste artigo.

markup é o que auxilia a empresa a garantir um preço final suficiente para cobrir todos os processos e ainda, gerar uma margem de lucro bem sucedida.

Quais variáveis devem ser consideradas no cálculo?

São inúmeros os elementos que compõe o markupe iremos ver cada um deles abaixo:

CMV – no caso de empresas que vendem produtos

É o Custo de Mercadoria Vendida que determinará todo o gasto empregado para comprar e conservar os produtos, até que estes sejam vendidos.

E para isso é preciso identificar:

  • os custos de aquisição;
  • os descontos obtidos;
  • os impostos recuperáveis;
  • os impostos não recuperáveis;
  • os fretes pagos;
  • o pagamento de seguros;
  • e outras despesas relacionadas à aquisição.

De forma que para saber o seu Custo de Mercadoria Vendida, você irá aplicar a seguinte fórmula:

Custo de aquisição – descontos – impostos recuperáveis + impostos não recuperáveis + fretes + seguros + outras despesas.
  • Impostos

Um ponto muito importante é o regime tributário escolhido pela sua empresa, pois, este tem ligação direta com os créditos, ou, débitos de ICMS e para saber o percentual dos impostos que incidem sobre as vendas é necessário verificar com o departamento fiscal/contabilidade, assim, você saberá a alíquota incidente sobre o seu faturamento.

  • Comissões

Trata-se do percentual pago aos profissionais do setor comercial por venda realizada.

  • Custo fixo

São aqueles com relação indireta com as vendas realizadas e por isso estes não oscilam independem do volume de faturamento do seu negócio.

Saiba mais sobre custos e despesas, neste artigo.

  • Lucro

É a margem de lucro, o percentual de cada venda, sendo uma margem variante e indeterminada por sua própria natureza. 

CSP – no caso de empresas que prestadoras de serviço

É o Custo do Serviço Prestado, que irá determinar todo custo envolvido para a prestação de um determinado serviço.

Para isso é preciso identificar:

  • os custos com as pessoas que estarão ligadas diretamente na entrega do serviço;
  • os impostos e encargos a pagar;
  • custo da matéria prima envolvida para a realização do serviço;
  • custo dos insumos necessários;
  • o pagamento de seguros;
  • e outras despesas relacionadas à prestação do serviço.

Como é feito a Precificação Com o Markup?

markupé utilizado para determinar os preços de produtos ou serviços seja de forma individual, ou, geral dependendo das necessidades do seu negócio. Como por exemplo, em determinados itens que possuem valores baixos, estes tem o intuito de garantir um maior volume de vendas, consequentemente aumentando a competitividade no mercado.

Após identificar as despesas fixas, as variáveis e o lucro desejado, basta utilizar a fórmula abaixo para descobrir o índice do markup:

Exemplo: 100 / 100 – (despesas fixas + custos variáveis + lucro).

O índice localizado será colocado sobre o custo de mercadoria vendida (CMV)ou custo do serviço prestado (CSP) e o resultado será o preço de venda do produto ou serviço.

Para que você entenda melhor a prática, vamos usar um segundo exemplo:

Imagine um produto X com o custo de aquisição de R$50,00, suas despesas fixas correspondem a 6% do custo por produto e as variáveis correspondem a 10%. O seu lucro será estimado em 30%.

Com essa fórmula do markup, obteremos:

100 / [100 – (6 + 10 + 30)]
= 100 / (100 – 46)
= 100 / 54 = 1,85

Com a somatória do índice encontrado ao CMV, teremos o preço de venda:

Preço de aquisição R$50 x 1,85 = 92,59.

Se fizermos a conta inversa para saber se está correta, teremos:

Preço de venda          R$ 92,59 
Lucro estimado ( – )30%          27,78 
Despesa fixa ( – )6%            5,56 
Custos variáveis ( – )10%            9,26 
Total (PV – Custos)         R$50,00 

Para que a venda do produto seja suficiente para cobrir todos os custos e gerar o % de lucro desejado, ele deve ser vendido por R$92,59.

Markup Divisor e Markup Multiplicador 

Para realizar o cálculo do preço de venda você pode utilizar o markup divisor e o markup multiplicador.

Sendo necessário calcular separadamente esses dois índices, e para isso é necessário conhecer as siglas para fazer os cálculos, sendo eles

  • PV: Preço de Venda;
  • PC: Preço de Custo;
  • CTV: Custo Total da Venda;
  • MKD: Markup Divisor;
  • MKM: Markup Multiplicador.

Vamos a diferenciação dos dois principais divisores, começando pela fórmula do markup divisor.

Vamos dizer que você adquiriu uma Bolsa do seu fornecedor no valor de R$100,00, esse será seu preço de custo. O ICMS sobre a venda será de 18%, PIS e COFINS serão de 4,65%. 

Para o valor de comissão dos vendedores adicionaremos 2,5% e para todas as despesas administrativas o valor de 6%. Como margem de lucro usaremos o valor de 20%.

Então, o nosso cálculo ficará com a seguinte fórmula:

(+) ICMS da venda = 18% (+) Comissão do Vendedor = 2,5% 
(+) PIS e COFINS = 4,65% (+) Despesas Administrativas = 6% 
 (+) Lucro desejado = 20% (=) CTV = 51,15% 

Todas as despesas e impostos somados ao seu percentual de lucro, resultará em 51,15%. A partir do resultado CTV, será possível realizar o cálculo do markup divisor. 

Vamos exemplificar este cálculo:

MKD = (PC – CTV) / 100
MKD = (100 – 51,15) / 100
MKD = 48,85 /100
MKD = 0,4885 

Utilizando o índice do markup divisor, será possível calcular o valor de venda do produto:

PV = PC /MKD
PV = R$100,00 / 0,4885
PV = R$204,70

O valor que cobrirá todos os custos e ainda gerará lucros será R$204,70.

Markup multiplicador

O markup multiplicador irá nos proporcionar saber o valor de venda da Bolsa de forma fácil e para isso precisamos ter definido o valor do markup divisor.

Para calcular o markup multiplicador, usaremos a fórmula abaixo:

MKM  = 1 / MKD
MKM  = 1 / 0,4885
MKM  = 2,047708

Agora que sabemos o markup multiplicador calcularemos o valor de preço de venda, conforme segue:

PV = PC x MKM
PV = R$100,00 x 2,047
PV = R$204,70

Resultará então, no preço de venda de R$204,70 o mesmo valor alcançado com a fórmula do markup divisor.

De forma que nosso cálculo se demonstra correto, pois, com o markup multiplicador de 2,047 na compra do produto e se mantivermos as porcentagens de impostos e despesas, assim, como, a média estimada de lucro em 20%, apenas precisaremos aplicar o índice multiplicador pelo custo do produto, não sendo preciso refazer as contas pelo markup divisor.

Diferença entre Margem de Lucro e Markup

O índice markupdiverge da margem de lucrono sentido de que este é um meio de precificaçãoque considera os valores do processo como um todo, tais como, custos, despesase etc. 

O erro mais comum que existe no mercado, é aplicar o percentual de lucro esperado diretamente sobre o preço de custo e acreditar que está obtendo a margem de lucro desejada, porém, isso não é verdade.

margem para obtenção de lucrosdeverá ser calculada pelo o seu preço final e não pelo custo, por exemplo:

Se o seu produto custa R$100,00 e você aplica sobre ele 20% de margem, o seu preço final será de R$120,00, porém, 20% de R$120,00 é igual a R$24,00, logo você não estará ganhando 20%.

Simples não?!

Por este motivo é tão importante que você tenha conhecimento sobre esses índices para realizar a precificação de seus produtos/serviços com segurança.

Se você tiver mais alguma dúvida escreva nos comentários ou se preferir entre em contato por e-mail.

O que é um fluxo de caixa e por que fazê-lo?

O que é um fluxo de caixa e por que fazê-lo?

Ter um controle das finanças da empresa é um passo importante para mantê-la em desenvolvimento.

Porém, muita das vezes, empreendedores focam apenas naquilo que entra de dinheiro na empresa ou somente no que sai de dinheiro da empresa e esquecem que um resultado satisfatório é encontrar o melhor ponto de entradas e saídas da empresa. 

Para isso, saber o que é um fluxo de caixa e como montar um, é fundamental para realizar este controle.

Se você ainda não sabe o que é um fluxo de caixa e como montar um, não se preocupe. Neste artigo separamos um guia completo sobre o fluxo de caixa e a sua importância para você montar o fluxo da sua empresa. Vamos começar?

O que é um fluxo de caixa?

O fluxo de caixa é uma ferramenta que tem como objetivo controlar tudo que entra e sai, em termos financeiros, dentro de uma empresa, ou seja, os ganhos/receitas e os gastos/despesas.

O fluxo de caixa para a empresa é como o extrato bancário para uma pessoa comum. Mas com uma pequena diferença, no caso do extrato bancário a pessoa costuma visualizar apenas o que passou e o que está muito próximo de acontecer, já no fluxo de caixa, a empresa possui condições de analisar o passado e o futuro distante, se fizer suas projeções.

Para que o empreendedor tenha um excelente controle utilizando esta ferramenta, é preciso criar o hábito e a disciplina de lançar de maneira detalhada todos os números da empresa, evitando ao máximo cometer erros ou esquecimentos. Quanto mais informações e valores exatos tiver, mais fácil ficará de realizar análises e observar como está a situação do financeiro do negócio.

Geralmente, quando se trata de MEI (veja o que é MEI neste artigo) e empresas de pequeno porte, o fluxo de caixa pode ser feito utilizando planilhas em Excel, de maneira bem simples e prática (aproveite para baixar nosso modelo de ferramenta de fluxo de caixa em Excel). Entretanto, na medida em que o negócio vai se desenvolvendo e adquirindo novos gastos e ganhos, migrar da planilha Excel para um sistema de gestão específico pode ser uma opção mais vantajosa e necessária.

Além disso, manter a disciplina de análise do fluxo de caixa se faz necessário, pois a partir disso, o empreendedor poderá tomar decisões mais acertadas e efetivas.

Por exemplo, uma simples análise dos ganhos de uma semana atual com a anterior, já é possível perceber se a empresa está em crescimento ou não e o que de fato fez com a empresa obtivesse este crescimento ou redução no volume de vendas.

Por que ele é importante para o seu negócio?

Embora a utilização do fluxo de caixa seja necessária para qualquer empresa, independente do seu nicho, muitos empresários em início de empreendimento deixam de usar, pois acreditam que isso não seja necessário ou até seja um trabalho a mais, porém, a utilização desde o início da empresa faz com que a disciplina e o controle sejam muito maiores e mais fáceis de se incorporar à rotina do dia a dia.

Para se ter uma ideia melhor da importância,até mesmo o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (SEBRAE), entidade que acompanha de perto o desenvolvimento das micro e pequenas empresas, indica o uso e a manutenção do fluxo de caixa. 

Usar corretamente o fluxo de caixa traz ainda mais uma série de benefícios ao empreendedor, veja alguns deles: 

  • Prever, planejar e controlar entradas e saídas em um período determinado;
  • Avaliar se o recebimento proveniente das vendas será suficiente para cobrir gastos assumidos e previstos;
  • Antecipar decisões quanto à falta ou à sobra de dinheiro;
  • Descobrir se a empresa está trabalhando no verde ou no vermelho;
  • Ter informações suficientes para ajustar o preço de venda do seu produto ou serviço, seja aumentar ou reduzir o preço;
  • Analisar a possibilidade de realizar promoções e liquidações;
  • Confirmar se os recursos financeiros próprios serão suficientes para tocar o negócio ou se há necessidade de buscar dinheiro extra.

A utilização desta ferramenta também ajuda o empreendedor a pagar menos juros por atrasos, juros estes que foram comentados neste artigo, podem ser significativos para o negócio.

Análises e decisões importantes 

Uma ferramenta como o fluxo de caixa deve ser utilizada de maneira a embasar corretamente análises e decisões para o negócio, abaixo alguns exemplos de análises e decisões que o empreendedor pode tomar a partir de uma correta interpretação do seu fluxo de caixa:

  • Investir em uma ação de marketing;
  • Contratar mais uma pessoa;
  • Cortar gastos com publicidade;
  • Reduzir o número de parcelas que os clientes podem pagar;
  • Negociar aumento de prazo para pagar fornecedores ou negociar um desconto a vista;
  • Aumentar ou reduzir seu preço.

Todos estes exemplos acima só são decididos corretamente com o uso e análise do fluxo de caixa da empresa, sem ele, o empreendedor estará dando um tiro no escuro, pois não saberá qual a consequência de tal ação.

Exemplo: empreendedor decide aproveitar um desconto de 5% na compra de matéria prima pagando a vista, porém, a quantidade a ser comprada para obter o desconto é de 4 meses de estoque. Neste caso, a empresa pode ter que recorrer ao uso do cheque especial para conseguir pagar este estoque e o valor destes juros pode ser maior do que o desconto obtido.  

Fluxo de caixa projetado

Como o nome mesmo diz, trata-se de uma projeção. Isso quer dizer que a partir dos lançamentos realizados, o empreendedor pode analisar e planejar as suas decisões futuras com base nos resultados.

Trata-se de fazer comparações entre o projetado e o que está sendo realizado, este tipo de fluxo é uma excelente ferramenta para mensurar se o que o empreendedor projetou está acontecendo de fato e se o que não está correto em qual momento aconteceu o erro e onde.

Como é possível perceber, estamos falando de uma análise do presente para a construção de um futuro financeiro da empresa. Se a empresa paga e recebe de maneira descompassada, se a empresa gasta mais do que recebe ou se há capital imobilizado, por exemplo, o fluxo de caixa irá revelar e, a partir daí, o empreendedor poderá definir as suas estratégias.

Exemplo de fluxo de caixa projetado:

Planilha modelo de fluxo de caixa semanal projetado

Na nossa planilha de fluxo de caixa semanal é possível visualizar as duas colunas “projetado” e realizado”, uma análise com base nestas duas informações é bastante valiosa para o empreendedor.

Como montar o fluxo de caixa

Antes de começar a montar o fluxo de caixa é importante a empresa ter um plano de contas.

Após a conclusão do plano de contas, é preciso registrar cada valor em sua respectiva conta diariamente, quanto mais tempo o empreendedor deixa para anotar algum valor, maior é a probabilidade de esquecer, portanto os valores lançados devem ser o mais próximo da realidade possível.

Além disso, todas as contas a serem lançadas no fluxo de caixa, são registradas a regime de caixa e não de competência, como explicamos neste artigo, pois elas devem refletir o exato momento de entrada ou saída do caixa.

Seguindo estes passos, há uma grande chance de sucesso, no entanto, o empreendedor não pode esquecer que terá que ter muita disciplina.

Ficou alguma dúvida relacionada ao fluxo de caixa? Deixe um comentário embaixo que tentaremos responder o mais breve possível.

O que é MEI – microempreendedor individual e quem pode fazer parte

O que é MEI – microempreendedor individual e quem pode fazer parte

Ter um negócio próprio tem se tornado o desejo de muitas pessoas, uma vez que apresenta ser uma alternativa mais interessante do que trabalhar com carteira assinada ou uma alternativa a situação de desemprego.

Porém, quando uma pessoa decide criar sua empresa, ela precisa atender alguns termos e obrigações, desta forma, dentre as situações que você precisa entender é o que significa um MEI.

O MEI passou a ser considerado apenas em 2008, quando a lei nº128 trouxe esta modalidade. 

A partir disso, hoje existem mais de 7 milhões de brasileiros registrados como MEI, passando a ter certos benefícios que antes não era possível. 

Como este termo tem se tornado cada vez mais comum, e para aqueles que sonham em montar seu negócio próprio, a curiosidade de entender o que de fato é, só aumenta. Mas para que você possa acabar com todas as dúvidas de vez, entender o que é um MEI e criar a sua empresa, separamos este artigo completo, para você finalmente entender. 

O que é MEI?

MEI é uma sigla que significa microempreendedor individual. Esta sigla representa qualquer pessoa que tem um negócio próprio faturando até *R$81 mil ao ano. *valores para o ano de 2019.

Isso é equivalente a R$6.750,00 mensais, mas não pense que ao abrir o MEI você pode faturar R$81 mil anuais, pois o valor é proporcional desde a abertura da empresa, conforme o exemplo abaixo:

Abertura da empresa em:

  • Janeiro – Quantidade de meses no ano: 12
    Faturamento menor ou igual a: R$81.000
  • Fevereiro – Quantidade de meses no ano: 11
    Faturamento menor ou igual a: R$74.250
  • Março – Quantidade de meses no ano: 10 
    Faturamento menor ou igual a: R$67.500
  • Abril – Quantidade de meses no ano: 9 
    Faturamento menor ou igual a: R$60.750
  • Maio – Quantidade de meses no ano: 8 
    Faturamento menor ou igual a: R$54.000
  • Junho – Quantidade de meses no ano 7 
    Faturamento menor ou igual a: R$47.250
  • Julho – Quantidade de meses no ano: 6 
    Faturamento menor ou igual a: R$40.500
  • Agosto – Quantidade de meses no ano: 5 
    Faturamento menor ou igual a: R$33.750
  • Setembro – Quantidade de meses no ano: 4 
    Faturamento menor ou igual a: R$27.000
  • Outubro – Quantidade de meses no ano: 3 
    Faturamento menor ou igual a: R$20.250
  • Novembro – Quantidade de meses no ano: 2
    Faturamento menor ou igual a: R$13.500
  • Dezembro – Quantidade de meses no ano: 1 
    Faturamento menor ou igual a: R$ 6.750

O MEI que obtiver ao final de um ano receita acima do faturamento permitido terá de realizar o desenquadramento, isto é, se tornará ME (micro empresa) ou EPP (empresa de pequeno porte).

Quem pode ser MEI?

Praticamente qualquer pessoa que possua um negócio próprio ou trabalha como autônomo e tenha idade superior a 18 anos. 

Porém, como atualmente, muitos jovens estão criando o seu negócio próprio antes desta idade, em casos como este, a partir dos 16 anos, é possível se registrar com a emancipação. 

Além disso, é importante também que você procure verificar se a atividade que você executa se encontra na lista do MEI. Nem todas as profissões estão registradas, mas caso você não encontre uma que se enquadre ao seu negócio, uma sugestão é você procurar o mais próximo possível.

Em relação aos profissionais autônomos, como dentistas, médicos e advogados, o MEI não se enquadra a essas profissões. Para isto, existem outras denominações que esses profissionais podem se registrar.

Em alguns casos, é importante apenas que haja o registro como prestadores de serviço na cidade em que atua. Entretanto, de qualquer forma, sugerimos que você procure entender melhor a diferença entre MEI, Profissional Autônomo e Liberal.

Além dessas condições acima, veja abaixo as exceções que não podem se registrar como MEI:

  • Profissionais que recebem benefícios do governo, por exemplo, pensão e seguro desemprego. 
  • Funcionários públicos;
  • Estrangeiros que possuem visto provisório;
  • Pessoas que já são proprietárias ou sócias de outra empresa;
  • Pessoas que faturam mais de R$81 mil por ano.

Para ajudá-lo, o governo dispõe de um site que mostra quais são as profissões que podem se enquadrar como MEI, se quiser consultar, basta clicar no link abaixo:

Link para o site

Por que é importante se formalizar como um MEI?

Muitas pessoas que já possuem um negócio próprio, costumam se perguntar se é válido se formalizar como MEI. Esta dúvida é tão recorrente, uma vez que, ter o registro traz certas obrigações, que para alguns isso pode parecer uma grande dor de cabeça.

Porém, quando você se formaliza como um MEI, você passa a ter direito a alguns benefícios, como o direito de aposentadoria, contribuições menores para previdência, planos de saúde mais baratos, dentre outras situações.

Além disso, se você tem um negócio próprio, mas não tem ele registrado, terá várias dificuldades em relação a comprovação de renda. Isso acontece, pois legalmente você não recebe nenhum tipo de fundo. Assim, tornando tudo mais complicado. 

A partir do momento que você se registra como MEI, você recebe o seu CNPJ, passa a ser uma pessoa jurídica e a partir daí você possuirá direitos e obrigações. 

Quais são os direitos que um MEI possui?

Veja alguns dos benefícios que passaram a ser garantidos por micro empreendedores:

  • Aposentadoria;
  • Emissão de notas fiscais;
  • Auxílio doença;
  • Auxílio maternidade;
  • Facilidade na abertura de contas e obtenção de crédito;
  • Redução do número de impostos.

Quais as obrigações?

Para conseguir todos os benefícios que um MEI tem direito, você precisa de apenas uma coisa: pagar a contribuição mensal (DAS) em dia. O DAS é o Documento de Arrecadação do Simples Nacional, ou seja, é como você, empresário, vai recolher os impostos.

Os impostos para o MEI são especiais. Além de um valor baixo, ele é fixo. Ou seja, você pode colocar no seu controle de gastos e não tem surpresas ao final do mês.

Quanto a emissão de notas fiscais, elas não são obrigatórias para todos os tipos de serviços ou vendas prestadas. A sua emissão só é obrigatória em casos de serviços prestados para empresas. Mas se você deseja ter mais controle e manter o profissionalismo, é válido emitir para todos os serviços. 

A emissão, também faz você se acostumar, então em casos de você precisar fazer a transferência de microempreendedor para empresa de pequeno porte, já estará sabendo realizar a emissão. 

Qual o valor a pagar?

Conhecer quais são é muito importante antes de registrar um negócio, pois isso deve ser considerado em seu plano de negócios e seu fluxo de caixa. 

MEIs
Atividade 
INSS – R$ICMS/ISS – R$Total – R$
Comércio e
Indústria – ICMS
             49,90                1,00              50,90 
Serviços – ISS

             49,90                5,00              54,90 
Comércio e
Serviços – ICMS e ISS
             49,90                6,00              55,90 

O valor do INSS a ser pago é de 5% sobre o salário.

Para referência, o Salário Mínimo é de R$ 998,00(novecentos e cinquenta e quatro reais), por mês, conforme Decreto nº 9.961, de 1° de janeiro 2019.

Uma coisa muito boa e prática é que o DAS pode ser pago em boleto bancário, débito automático ou pagamento online. 

E agora, conseguiu entender o que é um MEI e quais são suas obrigações? Caso você ainda tenha alguma dúvida, deixe ela nos comentários, para que possamos te auxiliar!

É possível empreender mesmo que eu não saiba nada de finanças?

É possível empreender mesmo que eu não saiba nada de finanças?

Esta dúvida eu recebi recentemente de uma pessoa que acessou o curso de Gestão Financeira e como acho que pode ser uma dúvida recorrente, decidi escrever este artigo para responder esta questão.

Bom, vamos iniciar por partes, primeira coisa:

Empreender significa dar vida, fazer acontecer, fazer as ideias saírem do papel e se tornarem realidade e negócios, sendo assim para empreender é preciso ter perfil empreendedor, bastante força de vontade e ser capaz de fazer as coisas acontecerem, como costumamos dizer “não basta ter iniciativa, é preciso ter acabativa!”.

Se você se basear por esta frase acima irá perceber que para empreender não precisa, necessariamente, saber sobre finanças. No entanto, se você analisar os dados que o Sebrae e outras entidades dispõem sobre o índice de mortalidade de empresas no Brasil você chegará a conclusão que grande parte das empresas abertas acabam fechando suas portas devido ao não conhecimento e falta de planejamento financeiro.

Em função disso, meu conselho é: se você não sabe nada de finanças e quer empreender, seja consciente e busque ajuda, alie-se a alguém que saiba, contrate uma pessoa especializada para te ajudar, mesmo que este assunto seja considerado difícil ou chato para você ele é primordial para a sobrevivência de um negócio. 

Fazendo um paralelo, é normal existirem empreendedores donos de restaurantes que não saibam cozinhar, mas para funcionar contratam pessoas especializadas para a função da cozinha e acabam aprendendo, pelo menos um pouco, para poderem testar a qualidade do que é servido.

Sendo assim, se você está mesmo decidido a empreender e não sabe nada de finanças, sugiro que mantenha seu sonho, vá em busca de todas as informações necessárias para abrir seu negócio e dedique parte de seu tempo para estudar e aprender, pelo menos o mínimo, sobre gestão financeira.

Mas o que é o mínimo de gestão financeira que preciso saber?

Esta é uma boa pergunta a se fazer e eu irei responde-la, de acordo com a minha percepção e experiência que adquiri ao longo do tempo ajudando empresários que estavam com esta mesma dúvida.

Vou elencar por ordem de prioridades, do que você deve aprender primeiro, porém tudo aqui é muito importante, então fique a vontade para mudar a ordem e aprender da forma que considerar melhor para si.

Primeiro tópico: entender sobre as entradas e saídas.

O primeiro item para uma boa gestão financeira é entender sobre entradas e saídas, ou seja, as receitas, custos e despesas, sejam fixos ou variáveis. Saber exatamente quais os valores previstos de cada um ajuda e muito você a traçar metas e visões futuras e até prever se o negócio será rentável ou não. 

Se quiser saber mais sobre este assunto, acesse este artigo que explico melhor cada um deles.

Segundo tópico: conhecer o que é CMV ou CSP e como calcular

Após entender as diferenças de custos e despesas fixas e variáveis, é preciso conhecer um pouco sobre o Custo da Mercadoria Vendida, o famoso CMV ou Custo do Serviço Prestado, o CSP, se você for prestar serviços.

Entender, por exemplo, que o CMV de uma mercadoria envolve não só o preço que é pago por ela, mas também outros valores agregados, tais como fretes, embalagens e impostos. Isso é algo que acaba sendo negligenciado por alguns empresários no momento de calcular o CMV de seus produtos.

Terceiro tópico: margem, formação de preços e descontos

Sabendo os dois tópicos anteriores, sugiro que você se aprofunde em margem, formação de preços e descontos, entender, por exemplo, o quanto um % de desconto pode influenciar positivamente ou negativamente em seu negócio.

É comum ver que empreendedores em início de negócio recorram constantemente a política de descontos e preço baixo para incentivar um aumento das vendas, mas nem sempre um desconto é sinônimo de aumento de vendas e, principalmente, aumento de resultados *lucratividade, saiba o que é lucratividade aqui neste artigo.

Infelizmente, vi muito empreendedor dar descontos para gerar mais vendas e ao apurar os resultados, se deparar com um prejuízo e se perguntar: “como pode eu vender mais e ainda sim ter prejuízo?”.

Pois é, isto é mais comum do que se imagina, e se você não quer passar por isso, lembre-se entenda sobre preço, margem e lucratividade.

Quarto tópico: conheça os regimes financeiros

Sabendo os 3 itens anteriores, que não é nenhum bicho de sete cabeças da gestão financeira, vale estudar sobre como controlar o dinheiro da sua empresa e quais controles realizar para manter uma boa saúde financeira, mas antes é preciso entender dois conceitos bem simples que são:

Regime de caixa: 

É controlar e registrar as entradas e saídas na data exata que ocorrerem. Exemplo: se você compra matéria prima dia 10 e paga à vista, você vai registrar este valor no dia 10. Se você comprar dia 10 e vai pagar dia 05 do próximo mês, você vai registrar esta saída de caixa somente no próximo mês. 

O regime de caixa serve para você saber exatamente quando vai entrar ou sair o dinheiro, é o modelo de extrato bancário.

Regime de competência:

É controlar e registrar as entradas e saídas na data do fator gerador e não quando são recebidas ou pagas. Exemplo: você vende um serviço de R$10.000,00 no dia 10, mas o cliente pagará em 3x, você vai lançar esta venda no dia 10, independente de quando o cliente vai pagar, assim você tem um controle gerencial do quanto sua empresa está vendendo.

Importante: não existe regime melhor ou pior, os dois são igualmente importantes e devem ser utilizados em conjunto.

Mas por que eu preciso usar e saber sobre estes dois regimes financeiros?

Como já explicado, o regime de caixa, mostra o fluxo financeiro, ele pode mostrar, por exemplo, se no próximo mês você terá caixa ou não para pagar uma despesa que você contraiu hoje. Ele pode servir como um “dedo duro”, caso você se exceda na compra de matéria prima.

Já o regime de competência mostra a você se as suas decisões gerenciais estão dando resultado. Exemplo: você vendeu R$20.000,00 em produtos este mês, mesmo que os clientes pagarão somente no próximo mês, e você tem de custo na compra destes produtos R$10.000,00, significa que você tem um resultado gerencial de R$10.000,00 positivos. Ficou mais claro? Abaixo colocarei alguns gráficos para facilitar o entendimento.

Quinto tópico: Fluxo de caixa e DRE – demonstrativo de resultados do exercício

Depois de saber sobre os regimes financeiros e para que eles servem, vamos entender como usamos cada um deles e quais ferramentas você precisa aprender:

Fluxo de caixa:

É a ferramenta/instrumento que controla o dia a dia da empresa, controla o fluxo financeiro, quais são as entradas, quais são as saídas e quando elas ocorrem, é o extrato bancário, em outras palavras. Para fazer o fluxo de caixa você usa o regime de caixa. Saiba mais sobre fluxo de caixa neste artigo.

DRE – demonstrativo de resultados do exercício

É um documento contábil de demonstração obrigatório no Brasil, que tem como principal objetivo detalhar as operações realizadas na empresa em um determinado período de tempo. Neste documento o gestor da empresa pode identificar se o negócio teve lucro ou prejuízo no período analisado.

Na DRE devem estar detalhados o resultado líquido de um exercício, receitas, custos e despesas da empresa. Estas informações são fundamentais para que o empresário identifique a situação financeira da empresa e possa realizar um controle financeiro mais sólido e mais próximo da realidade.

Este documento costuma abranger um período de 12 meses do exercício financeiro da empresa – geralmente entre os meses de janeiro a dezembro, que é o período exigido pela lei.

Apesar disso, é comum encontrar usá-lo para fins gerenciais, nele o empreendedor consegue saber exatamente como está a gestão financeira de sua empresa e seus resultados. Aqui usamos o regime de competência.

Para facilitar o entendimento de cada um destes conceitos, vou ilustrar tudo que foi escrito antes com uma situação hipotética de uma empresa.

Imagine que esta empresa comercializa sapatos e compra seu estoque uma vez por mês com prazo de pagamento de 30 dias. Neste mês de fevereiro realizou a compra de R$20.000,00 de estoque e vai pagar dia 10 de março. Cada sapato é comprado por R$100,00 e revendido por R$200,00, logo foram comprados 200 pares de sapato. 

A empresa vendeu 180 pares neste mês, seu imposto sobre vendas é de 10% e seus custos fixos e despesas são de R$5.000,00 ao mês. Veja abaixo como ficaria o DRE do mês de fevereiro. *este DRE é resumido e ilustrativo.

DRE ilustrativo, de acordo com o exemplo citado.

Ao analisar o DRE a empresa, é possível verificar que há um resultado final de lucro líquido de R$9.400,00 que corresponde a 26% do faturamento bruto, isso é a lucratividade, quanto a empresa lucra em relação ao faturamento.

Repare que a empresa comprou de estoque R$20.000,00, que seriam 200 pares de sapato, mas como vendeu 180, o CMV custo das mercadorias vendidas foi lançado o de 180 pares, ou seja, no DRE não está refletido o estoque.

Agora vamos analisar o fluxo de caixa resumido, levando em consideração que o saldo anterior de janeiro era positivo em R$3.000,00.

Fluxo de caixa ilustrativo e resumido, para fins de entendimento.

Este exemplo de fluxo mostra claramente que mesmo a empresa tendo um resultado gerencial de 26% de lucratividade, o seu extrato financeiro não mostra o mesmo resultado, pois em fevereiro a empresa está fechando no vermelho (-R$3.800,00). 

Neste momento você pode perguntar: “mas a empresa não vendeu 180 sapatos a R$200,00 que é igual a R$36.000,00?”

Exatamente, a empresa vendeu R$36.000,00, porém parte dos seus clientes pagaram à vista e o restante preferiu parcelar, ou seja, mesmo tendo vendido R$36.000,00 a empresa está recebendo em caixa só R$25.200,00 que é parte das pessoas que compraram à vista mais uma parcela de pessoas que compraram a prazo nos meses anteriores.

Com estes exemplos, ficou mais claro para você a diferença dos regimes financeiros, seu uso e o uso correto das ferramentas?

Bom, dependendo da complexidade do seu negócio, se você entender bem estes conceitos descritos aqui e conseguir aplicar cada um deles no seu dia a dia, saiba que você já possui o nível básico de conhecimento para tocar sua empresa.

A partir daqui é traçar metas, analisar indicadores e colocar tudo em prática!

E ai, gostou? Restou alguma dúvida? Escreva para mim ou consulte meus cursos online, logo abaixo.

Kleber Donady – Sócio fundador da Be Able e instrutor de treinamentos relacionados à Gestão Empresarial, como: Liderança, Gestão Financeira, Empreendedorismo, Design Thinking, entre outros com foco em evolução profissional e pessoal.
Quem é o responsável pela sua carreira?

Quem é o responsável pela sua carreira?

Há duas semanas em uma reunião com uma amiga minha, que ocupa o cargo de direção em uma empresa, falava a ela um pouco sobre meu trabalho, como estou desenvolvendo meus cursos online, o que pensava para o futuro, novos projetos entre outras coisas, ao falar sobre os títulos dos novos cursos que pretendo realizar ela me interrompeu e disse:

– Kleber, por que você não monta um curso sobre Gestão de Carreira?

Na hora não entendi muito bem e pedi para que ela me explicasse o que queria dizer com aquilo. Ela me disse que poderia ser um curso que ensinasse as pessoas em como elas deveriam fazer sua gestão de carreira. Que hoje no mercado é mais comum os funcionários atribuírem a gestão de suas carreiras às empresas e não a eles próprios!

Achei interessante esta observação dela, pois ao longo de minha carreira de consultor, onde tive oportunidade de participar de mais de 50 projetos em diferentes empresas, me deparei com muita gente infeliz com suas carreiras e que achavam que essa gestão era responsabilidade da empresa e não delas mesmas, se elas não fossem promovidas a culpa era do chefe, do diretor, da presidência da empresa, mas nunca delas mesmas, vi muita gente deixando de viver, reclamando dia após dia sobre sua vida profissional que não era o que desejavam, mas ao mesmo tempo não faziam absolutamente nada para mudar, como se reclamar fosse algo a fazer e fosse mudar algo!

Não sei se isso faz parte da cultura da pessoa, da educação ou de qualquer outro motivo, mas o fato é que atribuir o crescimento ou a carreira nas mãos de terceiros nunca será uma boa opção, se tem gente que não consegue nem cuidar da própria vida, como vai cuidar da vida de outros. Logo quem deseja deseja algo melhor precisa fazer! Ir atrás dos objetivos, mudar de empresa, fazer cursos, especializar-se, mas nunca terceirizar!

E você, quem é o responsável pela sua carreira?

Kleber Donady – Sócio fundador da Be Able e instrutor de treinamentos relacionados à Gestão Empresarial, como: Liderança, Gestão Financeira, Empreendedorismo, Design Thinking, entre outros com foco em evolução profissional e pessoal.
Quer inovar ou fazer algo diferente? Pare de consultar as tendências do mercado

Quer inovar ou fazer algo diferente? Pare de consultar as tendências do mercado

Muito normal a busca por referências de inovação e tendências de mercado, principalmente, vindas do exterior, acho isso muito válido e importante para as empresas, mas se a empresa quer realmente inovar ou fazer algo diferente que agregue valor ao seu cliente ela deve parar de olhar e focar tanto nas tendências e focar mais no seu negócio e no seu cliente!

Não que eu seja contra olhar quais as “ondas” do momento, mas isso não deve ser um Norte para a tomada de decisões.

Quer alguns exemplos?

Fala-se muito da tendência de fazer tudo por celular, principalmente, através de Aplicativos (APP´s), mas já vi vários aplicativos inúteis, gasta-se muito dinheiro onde não precisa, só porque a tendência são APP´s?

Outro exemplo: as mídias sociais, marcar presença nas mídias sociais é tendência, mas montar uma fan page no Facebook, ter um perfil no Instagram é suficiente? Óbvio que não!!! O negócio precisa disso? O público quer isso? A página vai ser alimentada com conteúdo relevante para o público correto? Quanto isso vai agregar ao cliente?

O que é bom para uns não é para outros!

O que o cliente espera, almeja ou mesmo nem espera, mas a empresa poderia fazer para ele, pode estar muito distante das tendências de mercado.

Quer outro exemplo de como as tendências de mercado podem enganar?

Olhando a figura abaixo, se no ano de 2003 ou 2004, me perguntassem ou perguntassem a você, qual você acha que é a tendência de mercado para os celulares? O que você responderia?

evolucao tamanho dos celulares 1

Eu, por exemplo, diria, com toda certeza do mundo, que a tendência era de redução no tamanho dos telefones celulares, iriam ficar cada vez menores e mais leves.

No entanto, no ano de 2007 a Apple lançou o primeiro Iphone, um celular bem diferente do que já havia sido visto antes e revolucionou completamente o mercado, e o mais incrível, tornou a “tendência” de redução de tamanho dos celulares ao inverso, ao invés de diminuir os celulares passaram a crescer!

evolucao tamanho dos celulares 2

Sendo assim, olhar para as tendências não é ruim, mas não esqueça o que o seu cliente quer e espera ou como surpreende-lo com algo que ele não esperava!

Quem sabe a empresa pode criar sua própria tendência e não seguir a já existente?

Às vezes a inovação pode estar mais perto do que imaginamos e até mais barata do que a última tendência de mercado, duvida?

Bons negócios a todos!

Se gostou do artigo compartilhe, se quiser uma palestra para sua empresa sobre este assunto ou outros, entre em contato diretamente comigo: kleber.donady@beable.com.br ou acesse: www.beable.com.br.

Fonte dos diagramas:  http://colunas.revistaepoca.globo.com/fazcaber/2011/12/12/diagrama-sobre-a-evolucao-dos-celulares-fotos-ou-desenhos/

Kleber Donady – Sócio fundador da Be Able e instrutor de treinamentos relacionados à Gestão Empresarial, como: Liderança, Gestão Financeira, Empreendedorismo, Design Thinking, entre outros com foco em evolução profissional e pessoal.